sexta-feira, agosto 31, 2012

De novo

E o que era velho ficou novo,
O que era feio ficou bonito,
O que não tinha valor se tornou precioso,
O que era dispensável se tornou imprescindível.

O que era pouco não se acabou, não se perdeu, se encheu,
O que era triste foi perdoado,
E o que estava quase acabado se renovou.
Só porque eles descobriram o amor de novo.

Tamires

terça-feira, agosto 28, 2012

A bailarina e eu



Quero andar livremente, com solas no chão
E não ser como bailarina na ponta dos pés.
Ter soltos os movimentos, sentimentos e imaginação.
Nada que me amarre ou ate, só desate.
Tão linda a bailarina, mas pra que tanta destreza em ficar longe do chão?
Quero pés na grama, na areia, sorrisos e muita alegria,
Pois quando ouvir meu nome, quero correr em liberdade,
Sabendo exatamente onde deixo minhas raízes e também
Onde não devo pisar, pois lá florescem outros botões.
 E então, bailarina?
Ainda vai perder tempo andando na ponta dos pés? 
Tamires

quinta-feira, agosto 23, 2012

Sonhos

Pelo visto, é no silêncio que a humanidade vira alada
Sonhando gratuitamente os próprios esforços,
A própria diretriz.

A lapis, giz ou aquerela todo sonho ganha alma.
E brota uma saudade, que mesmo infundada
(pois era somento um sonho)
Deixa fundo a sua raiz.

Tamires
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