terça-feira, janeiro 24, 2012
O véu do erro
Eu não me conhecia ...
O véu que adornava meu rosto
Também era a tampa que me isolava do mundo.
Pálpebras pesadas e mesmo assim o sorriso era sincero,
Pois não percebia que o que me tirava da vida era o véu que me alegrava o dia.
Eu não o conhecia...
O véu que adornava meu rosto
Também era a pedra que me feria fundo.
Pálpebras pesadas e agora não havia sorriso sincero,
Pois eu tinha certeza que para voltar a vida era preciso deixar a alegria dos dias.
Eu não me convencia...
O véu que adornava meu rosto
Também era meu meio de escapar do mundo.
As pálpebras pesadas não queriam ser magoadas
Pois não sabia mais como era viver sendo a minoria sem o véu dos dias.
Eu o preferia...
Mas não o queria,
Mas não o tirei.
Enfim adormeci,
E não mudei,
E não o tirei.
Eu não voltaria...
E o véu que adornava meu rosto
Encontraria outro gosto e o tiraria do mundo.
Pálpebras pesadas, meio sorriso de pedra.
Todos gostamos de colocar o véu na vista e deixar o errado fazer a alegria dos nossos dias.
Tamires
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Oi! Amiga Tamires.
ResponderExcluirA pior coisa que existe é ocultar a nossa personalidade impondo uma personificação por auto defesa por receio de não sermos agradáveis, ou quem sabe! Apenas ocultar o nós mesmo. Na verdade embora "O véu do erro", seja simbólico, muitos teimam em assim permanecer, onde lança ao breu, o eu interior junto com a plástica que aparenta.
Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.
Oi Flor!
ResponderExcluirHoje a minha visita é para te fazer um convite! :)
Venha participar do “Mosaico de Luz” do Blog Passarinhos no Telhado!
Conto com a tua participação hem!
Grande beijo!
Sheila
Passarinhosnotelhado.blogspot.com
Ola, visitei seu blog e achei muito bonito...
ResponderExcluirGostaria que viesse conhecer o meu. Se gostar siga-me que sigo de volta!
bjo grande
obrigada desde ja!
Obrigada!!! Já estou lá..
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