sexta-feira, janeiro 20, 2012

Tanto tão tempo




Minhas horas são todas minhas.
Com dias tão quentes, tão curtos, tão mudos...
Não há tempo pra me perder em caminhos sem volta, 
E sempre há tempo pra sair do escuro.

Em minha janela passa o tempo dos outros
E meu tempo não se prende nessa novela.

Precioso, tão generoso, meu amigo sem tempo.
Sopra em mim tantos rumores, tantos amores, tão efêmeros momentos.

Vê se traz de lá do fim
Uma resposta calada
Amenizando, aqui no meio, aflitas madrugadas
Do princípio de mim.

Nesse trem sem ponteiros enferrujados
Num momento pele lisa e no outro cabelos esbranquiçados.

Leva tristeza, traz alegria.
Leva alegria, vem tristeza.
Nessa alternância tão bonita,
Por vezes tão malditas, sempre há tempo pra tanto tempo.

Tamires

2 comentários:

  1. Oi! Prezada Amiga Tamires.

    As vezes sinto que o tempo, muito me auxilia para dar conselhos, para saber onde vou, mas algo dentro de mim soa forte. Não temo a morte e sim a velhice. Talvez você surpreendida ficará com as minhas palavras, mas não se admire disto, pois é a pura realidade, quem dera ainda tivesse o tempo como meu amigo e não como o meu algoz.

    Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.

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  2. Ruy, fica assim não... O tempo é ... o tempo. É melhor tratá-lo como amigo. srs
    bj

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